E
Quando a conjunção coordenada “e” somar orações com mesmos sujeitos, não há vírgula. Vejamos:
O juiz prolatou a sentença e encerrou o julgamento.
Observe que os verbos prolatar e encerrar têm como sujeito juiz, logo a conjunção apenas soma duas ações em torno de um único personagem.
Agora
observe o exemplo a seguir:
O juiz absolveu o réu, e a multidão manifestou-se contra a decisão.
Veja que há sujeitos diferentes para os verbos absolver e manifestar-se. Nesse caso, as orações devem ser separadas por vírgula, como se demarcássemos dois blocos de informação, que, embora se relacionem, não têm dependência sintática.
E
sim
A expressão “e sim” é indivisível. A vírgula vai ser registrada, quando couber, antes do “e”.
O advogado do réu não buscava a defesa do cliente, e sim ferir a face da vítima.
Observe que, no exemplo, “e sim” tem sentido de “mas”.
Se o redator deseja usar “mas” no lugar do “e”, sugere-se que a expressão seja registrada entre vírgulas. Veja o exemplo a seguir:
O advogado do réu não buscava a defesa do cliente, mas, sim, ferir a face da vítima.
Ou
Se o texto traz alternativa, em que pode ser realizada uma ou outra ação, sem que uma necessariamente exclua a outra, não haverá vírgula. Observe:
Se uma ação exclui a outra, a conjunção ou tem papel disjuntivo, por isso exige a vírgula.
“O menor absolutamente incapaz será representado pelos pais, ou por seu tutor.”
Até
a próxima!
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